Cultura de inovação: por que disrupção não vem apenas através de códigos?
Muitas das empresas que trabalham com tecnologia oferecida pela :hiperstream chegam até nós porque buscam inovação. O desejo é pensar - e agir - diferente para envolver todos, do funcionário ao consumidor, nessa jornada de transformação digital. Pensando nisto, nossa head de Marketing & Cultura, Gisele Feth, traz aqui uma reflexão sobre inovação e a sua relação com a cultura nas empresas.
A experiência que uma empresa deseja oferecer para seus clientes é reflexo direto da experiência que ela mesma proporciona aos seus colaboradores. Quanto mais mergulhamos em desafios de empresas de tecnologia que desejam um crescimento sustentável, mais percebemos a força que um time munido de propósito e de um jeito único de fazer as coisas possui no impulsionamento do crescimento de empresas.
É fato que, mesmo as empresas mais tradicionais estão se munindo de processos e metodologias de inovação mais eficientes, que criam ambientes favoráveis à experimentação. Sem chance para sorte ou azar, mas com muito espaço para inventividade e disposição ao erro, estas empresas tentam agora trabalhar com metodologias ágeis e novas ferramentas de gestão. O que era algo natural nas startups foi, com o tempo, abraçado também por organizações tradicionais. Mas será que apenas abraçar metodologias de inovação é realmente o que faz com que profissionais criem ou não disrupção? O que seria ainda necessário para que times inteiros abracem propósitos, trabalhem de forma fluída e gerem indiretamente impactos positivos nos negócios?
Mesas de ping-pong e snack bars nos escritórios não são a resposta. Buscar caminhos diferentes para os mesmos problemas - inovar - é algo que floresce em ambientes confiáveis, onde criatividade e mindset voltado a resolução de problemas são valorizados. São esses fatores humanos que toda empresa que valoriza boas experiências, seja do cliente ou do consumidor final, deveria levar em conta.
A inovação está nas pessoas - e não nos códigos.
Máquinas fazem o que estão programadas para fazer - são os seres humanos que reinventam as coisas.
Nos últimos anos, cansamos de ouvir falar sobre disrupção. Mas tecnologia, sozinha, não cria inovação. Quem provoca grandes mudanças são pessoas, que identificam demandas e criam soluções que não haviam sido pensadas anteriormente.
No mundo da comunicação de dados financeiros, um exemplo é o caso do gerente que estabelece a meta de trabalhar 100% com faturas digitais até 2021. Ou do líder que quer empoderar o time para dedicar mais tempo a tarefas estratégicas e menos horas validando informações manualmente. São eles os agentes da inovação, e não a tecnologia em si.
Do nosso lado, como parceiros, só dá para entregar isso tendo pessoas comprometidas e que enxergam o propósito do negócio com clareza - algo que também acaba acelerando o ritmo de desenvolvimento de novos produtos por aqui.
Quando falamos de experiência, não dá para vender um discurso sem colocá-lo em prática. Baseando-se em metodologia ágil, mas também em muita troca, o caminho é estabelecer uma estrutura horizontal de trabalho, sem silos. O jeito :hiper de fazer as coisas é ser human-first. E isso apenas como discurso não basta, tem que estar na cultura vivenciada no dia-a-dia.
Máquinas são melhores que humanos - em algumas missões.
Esse mote guia o propósito da :hiperstream. Mas nós completamos: as máquinas fazem muito bem o que estão programadas para fazer. Ser social e criativo são características totalmente humanas, por isso, para nós, as pessoas vêm sempre em primeiro lugar. Quando trabalhamos para inovar a análise de dados financeiros, estamos otimizando o envio e o recebimento de importantes comunicações - entre elas, a cobrança -, que irão impactar diretamente a experiência do consumidor com a marca.
Parece básico falar que os profissionais são o ponto de contato entre a marca e seu público, e que, se a empresa não cuida da equipe, a equipe não cuidará dos clientes. Pode apostar: se a cultura não é clara e bem definida, vai ser muito difícil de se chegar a um jeito de trabalhar que represente a maior parte do time. E se o time não se sente envolvido pelo mesmo propósito, o relacionamento fatalmente será ruim.
Sua empresa está focada em liberar o potencial humano dos funcionários para alcançar inovação? Está na hora de pensar nisso.